EXEMPLOS DE EMPREENDEDORISMO #1 – ELÓI D’AVILA

Elói-D'Avila

Ele tinha tudo pra dar errado, mas a vontade de vencer fez com que o menino de rua se tornasse o dono de uma das maiores empresas de turismo do Brasil, a Flytour.

 

 

EXEMPLOS DE EMPREENDEDORISMO #1 – Elói D’Avila

Muitas são as histórias de sucesso e superação conhecidas em todo o mundo, mas acredito que essa, especificamente para nós Brasileiros, merece destaque.

Por isso escrevo esse artigo resumindo a incrível história do Elói D’Avila, um exemplo de determinação e de vontade de empreender, que serve de inspiração para muitos que querem ter seu negócio próprio mas que colocam as dificuldades na frente dos seus sonhos.

“Mesmo que você não acredite totalmente no seu plano, mesmo que você não esteja totalmente convencido, mesmo que não tenha dinheiro, a medida que você põe em prática você vai se convencendo que aquilo que você planejou é possível. Se você tem a intenção e a visão, basta.” – Elói D’Avila

 

Infância sofrida…

infância

Nasceu em uma família pobre, sua mãe veio a falecer quando ele ainda era muito pequeno e seu pai acabou dando todos os filhos para que outras pessoas pudessem cuidar e Elói com 3 anos, foi morar com uma irmã de 14 anos que já era casada.

Elói era gago e com 8 anos e meio começou a vender pasteis. Por causa da sua gagueira ele aprendeu a ir ao banheiro somente de manhã e a noite, para não ter que passar pela vergonha de gaguejar na hora de pedir para usá-lo.

Devido aos problemas com o cunhado que bebia e por ouvir pessoas dizendo que São Paulo era um lugar para se conseguir uma grande oportunidade, fugiu de casa pela primeira vez, apenas com uma alpargata, um short e uma camiseta.

Com muita dificuldade foi pegando carona e acabou chegando na Praça da Sé onde foi preso pelo juizado de menores e dalí encaminhado para Porto Alegre.

Chegando em Porto Alegre entrou numa concessionária VW e inventou uma história dizendo que era de SP e que tinha ido procurar uma tia, que não a tinha encontrado e que estava sem dinheiro para retornar. Os funcionários fizeram uma vaquinha e no mesmo dia ele estava voltando a SP. Mas dessa vez não mais para a praça da Sé!

Em SP lavou carros e vendeu jornais por muito tempo. Até que um dia um senhor, chamado Manuel veio conversar com ele e o levou para morar em sua casa.

Foi então que ele conseguiu um emprego de carregador de malas.

 

Viaduto do Chá, quase o fim de tudo!

Viaduto-do-chá

E foi aí nesse viaduto que devido as dificuldades que passava com a falta de documentos, por ter que deixar a família do seu Manuel que o acolheu por um tempo e por todo o desespero que sentia, várias vezes ele pensou em se atirar, mas acabou desistindo.

“Uma dificuldade é um desafio enorme para o aprendizado” – Elói D’Avila

 

Enfim seus documentos ficaram prontos e ele foi para o Rio de Janeiro, começar de novo nas ruas, olhando carros, até que conheceu um guia turístico que o apresentou para a senhora Stella Barros (Stella Barros Turismo).

Ele falava o português completamente errado, pois tinha saído da escola com 8 anos. No início dona Stella deu um abrigo para ele morar, um sofá de 2 lugares e ele acabou ficando com ela até os 17 anos e meio. Então decidiu vir morar em São Paulo para ajudar a irmã com seis filhos, cunhado e um irmão.

Conseguiu um emprego no Bradesco, onde conheceu sua esposa e nessa ocasião foi morar em um apartamento pequeno no Copan.

Copan

Em seguida foi trabalhar nas Linhas Aéreas Paraguayas, mas devido a má conduta da empresa e por ele não concordar com as atitudes da mesma, as brigas entre eles os levaram a mandá-lo embora por 4 vezes. Foi quando ele decidiu empreender sozinho.

 

E os problemas começavam outra vez…

Sem capital, com 2 filhos, morando em sua casa própria (financiada pelo BNH) e com muitas dificuldades, ele e sua esposa sempre acabavam vendendo muitas coisas que tinham para manter a família. E venderam a casa porque havia ficado desempregado.

Foram morar de aluguel em uma casa cheia de baratas e um dia andando pelas ruas, com muito desespero, ele encontrou um dos hoteleiros para qual ele vendia quando estava empregado, que perguntou: Elói, o que você está fazendo?

Foi então que essa pessoa conseguiu uma representação pra ele e um amigo, gerente de viagens que também havia passado por grandes dificuldades, arrumou uma sala emprestada para ele trabalhar, no hotel São Rafael.

E foi ali que ele começou do zero, como ele próprio diz: “Sem financiamento, com uma mesa emprestada, uma máquina emprestada e com alguém que confiou em mim. É tudo que o ser humano precisa.”

No início, 1974, a empresa se chamava EDO Representações Ltda e em 1979 passou a se chamar Flytour Viagens e Turismo.

 

A ascensão e a quase falência.

Avião

Seis anos depois ele já tinha 36 representações de grandes companhias aéreas.

No primeiro ano, já em uma salinha somente dele e não mais naquela emprestada, ele ganhou os seus primeiros 100.000 dólares, isso na década de 70.

Mas em 1990 quase quebrou, acarretando uma dívida de 3,5 milhões de dólares, devido a um golpe que dois de seus concorrentes estavam aplicando e ele não sabia.

Para sair da dívida e continuar com a empresa ele vendeu 14 apartamentos em um único dia e ainda teve que emprestar 1,5 milhões de dólares para quitá-la e começar sua empresa de novo.

“Quanto mais dificuldade o empreendedor tem, mas ele vai aprender” – Elói D’Avila

 

Em 2007 a Flytour adquiriu as operações da American Express Business Travel Brasil e passou a se chamar Flytour American Express Business Travel.

 

Alguns números até 2014:

  • Faturamento: R$ 4 bilhões por ano
  • Funcionários: 2.600
  • Escritórios: 220

 

Flytour

Um empreendedor que mantêm seus princípios de integridade e honestidade durante toda sua trajetória, não se esquecendo de onde veio, o que passou e não deixando de lado a humildade, só pode ter um destino: O Sucesso!

“Primeiro vem o colaborador (funcionário), segundo o cliente e terceiro o fornecedor” – Elói D’Avila

 

Um sofá de 2 lugares!

A Flytour só chegou onde está hoje porque o Elói mantêm seus princípios éticos. E para que nunca se esqueça de onde veio, em cada unidade da Flytour ele colocou um sofá de 2 lugares, bem na entrada, para que toda vez que passar por alí se lembre das suas origens.

 

Linha do tempo Flytour

(clique na imagem para ampliar)

linha_do_tempo_flytour

fonte: http://www.flytour.com/comum/images/linha-do-tempo.jpg 

 

Inspire-se com algumas frases do Elói:

“Nenhuma grande estrela brilha sozinha”

“Cada um de nós é um provedor de dignidade”

“Não pense: Eu vou trabalhar com um cara que é muito bom…Pense: Eu vou ser bom igual esse cara!”

“O empreendedor deve estar preparado para receber críticas e fazer delas uma oportunidade”

“Empresas não existem, o que existem são as pessoas”

“A grande malandragem desse país é ser honesto”

“Não tenha medo de dar 1 passo atrás para poder dar 2 passos a frente depois”

 

Assista essa curta mas inspiradora palestra que ele concedeu a convite da Endevor:

Não se deixe desanimar pela falta de condição. Comece pequeno e vá crescendo dia após dia. Uma escada se sobe degrau por degrau.

Não importa o tamanho da sua dificuldade, importa o tamanho do seu sonho!

 

Se você gostou e quer ler mais histórias como esta, outros exemplos de empreendedorismo, deixe um cometário abaixo. Isso dá uma motivação que você nem imagina 😀

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Eder Tuffic

Ter um Negócio Próprio, quem não quer? Através do Marketing Digital vi a possibilidade de realizar esse desejo, trabalhando na minha casa, junto da minha família e com duas coisas que gosto: Computador e Internet! Quer saber como eu comecei?

Website: https://sucessoempreendedor.com/sobre

2 Comentários

  1. Parabéns!! Ótimo post muito inspirador você está fantástico em suas encolhas sobre o que postar valeu…

    • Oi João meu caro!
      Obrigado por sua presença aqui e pelo elogio!

      Sucesso pra vc amigo.

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